Seguro e reversível, o dispositivo intrauterino (DIU) ainda é um contraceptivo pouco utilizado pelas brasileiras. Conforme dados do Ministério da Saúde, apenas 1,9% das mulheres usam o método em período fértil. A baixa adesão pode ser em função das frequentes dúvidas. O ginecologista e obstetra da Criogênesis, Renato de Oliveira, esclarece alguns mitos e verdades.
• O aparelho não provoca infertilidade. Mas, é importante que a mulher continue a ser acompanhada regularmente por seu ginecologista.
• Não altera o apetite, nem ocasiona ganho de peso. “Apenas o DIU com hormônios tem certo risco de causar esse tipo de alteração corporal. Porém, cada caso deve ser avaliado individualmente. Hoje em dia existem diversos exames capazes de fazer um mapeamento eficiente”, afirma.
• Não é indicado para mulheres com útero muito pequeno ou alguma má formação, com infecções urinárias recentes, e para quem ainda não iniciou a vida sexual.
• Mesmo com a alta taxa de segurança (entre 99,5% e 99,8%), assim como qualquer método contraceptivo, o DIU não é 100% eficaz.
• Nos primeiros meses após a colocação do DIU é normal que a mulher sinta algum desconforto ou dor. Mas, deve-se voltar ao médico em caso de dores fortes ou continuação dos sintomas.