Bem-Estar

Novembro Azul: campanha tem objetivo de conscientizar com relação ao câncer de próstata 

O mês de novembro é marcado em relação à prevenção do câncer de próstata. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o número estimado de casos novos deste tipo no Brasil pode chegar no triênio de 2023 a 2025 em até 71.730. Ainda de acordo com os dados, essa é a segunda categoria mais comum entre os homens no país. A campanha Novembro Azul busca desmistificar o preconceito associado ao exame.

Campanha Novembro Azul busca conscientização da população masculina
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O câncer de próstata é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. A indicação é que a análise aconteça desde os 50 anos. Caso haja histórico da doença na família, o ideal é iniciar o acompanhamento com cinco anos de antecedência.

O urologista e cirurgião oncológico Gustavo Cardoso Guimarães, diretor do Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica, destaca que o preconceito com relação aos exames, ainda segue elevado. “Os homens são mais resistentes a cuidar da saúde. Infelizmente, é uma questão cultura, na qual muitos não aceitam estar em qualquer condição que eles julguem ser de vulnerabilidade. Isso fecha janelas de oportunidade para prevenção e um potencial diagnóstico precoce”, alerta. 

Tratamento, além da Campanha Novembro Azul

O tratamento do câncer de prostáta deve ser analisado individualmente, por pacientes de forma individualizada. Além disso, deve ser feito levando em conta fatores como: idade, tipo do câncer, estágio, estadiamento, estado clínico e emocional do paciente e possíveis efeitos colaterais associados ao tratamento. “Munidos dessas informações, podemos oferecer uma abordagem personalizada, baseada em evidências científicas, beneficiando cada paciente de forma assertiva”, explica Gustavo Guimarães. As abordagens podem ser cirúrgicas, com destaque para a robótica; assim como por ultrassom de alta frequência, hormonioterapia, radioterapia, crioterapia, protonterapia e quimioterapia.

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Lohana Souza

Estudante de jornalismo do último semestre da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Tenho experiência na produção de conteúdo para o digital. Além de repórter no digital, integro a produção do programa de rádio Like 103.3, do impresso e das redes sociais. Nestes canais, produzo conteúdos sobre moda, beleza, saúde, bem-estar e cultura. Amo assistir filmes, séries e documentários.

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