A alopecia androgenética, conhecida popularmente como calvície, é uma condição que afeta cada vez mais a saúde mental dos jovens. Embora ela seja mais comum em homens mais velhos, a manifestação precoce é possível. As mulheres também podem sofrer com isso, principalmente depois da menopausa.
Como se desenvolve a calvície?
A calvície é uma condição herdada geneticamente, ou seja, familiares de primeiro grau com a doença predispõem o desenvolvimento futuro.
O primeiro sintoma que você pode observar da doença, é a miniaturização dos fios, que é o afinamento progressivo da haste capitar.
Na calvície, essa miniaturização está relacionada com a ação do hormônio andrógeno DHT no folículo piloso. Com a intensificação da doença, o folículo começa a produzir fios mais finos até que para definitivamente a produção de novos fios e atrofia.
Nos homens, é possível ver os sinais da calvície na região da têmporas, com recuo de entradas, e no topo da cabeça. Já nas mulheres, ela é mais comum após a menopausa, quando as alterações hormonais elevam os níveis de testosterona no organismo.
Qual a relação entre a calvície e a saúde mental?
Estima-se que aos 50 anos, cerca de 50% dos homens irão apresentar algum nível da doença. Uma pesquisa realizada no Reino Unido pela Harley Street Hair Clinic, apontou que 9 em cada 10 jovens adultos estão preocupados com a possibilidade de ter calvície futuramente.
Entretanto, essa preocupação também é geral, visto que 74% dos adultos do Reino Unido afirmam ter esse medo.
Impactos negativos na saúde mental
- Baixa autoestima
- Alterações na percepção de atração física
- Depressão e ansiedade
- Preocupação com a validação alheia
- Medo de situações vexatórias, como o bullying
Outro dado que o estudo trouxe, é que entre esses desconfortos relacionados à calvície estão os prejuízos nas relações afetivas e sexuais. 25% dos homens entrevistados classificaram a alopecia androgenética como uma condição devastadora e 62% como motivo de adoecimento mental.
Calvície tem tratamento?
Como já exposto, a alopecia androgenética é uma condição genética, não sendo possível preveni-la ou evitá-la. Em pacientes que possuem essa predisposição hereditária, nem mesmo níveis normais de testosterona e DHT podem levar à condição.
Dessa forma, o tratamento precoce é uma das abordagens mais efetivas para prevenir o agravamento da doença. Então assim que você identificar sinais como fios mais finos e recuo nas entradas, procure um médico especializado.
CUIDADO: muitas vezes os tratamentos alternativos e naturais são uma furada, não entregam resultados efeitos a longo prazo e apenas adiam o início do tratamento correto.
Por fim, pacientes com quadros avançados de calvície que se sentem esteticamente insatisfeitos, podem procurar o transplante capilar, que tem sido uma opção efetiva e satisfatória.