Bem-Estar

Você sabe o que é Síndrome de Burnout? Saiba como evitar

Muito se fala sobre ambientes de trabalho tóxicos, ou então, uma grande auto cobrança para conseguir alcançar as próprias expectativas. Contudo, em um mundo cada vez mais acelerado e competitivo, é comum que as pessoas enfrentem desafios relacionados à saúde mental. Você conhece a Síndrome de Burnout? A seguir, veja detalhes da doença emocional causada por danos no ambiente de trabalho. 

Síndrome de Burnout
Reprodução/Redes Sociais Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio emocional caracterizado por sintomas físicos, emocionais, cognitivos, tendo como origem o ambiente laboral. Entretanto, alguns comportamentos individuais podem ajudar a prevenir o desenvolvimento do burnout. 

Como evitar a Síndrome de Burnout

A psicóloga Sabrina Tardin Abreu, recomenda a adaptação a um estilo de vida com hábitos mais saudáveis, nas quais favorecem a saúde mental e física. 

“Podemos citar, por exemplo, atividades de relaxamento, qualidade do sono, exercícios físicos, hobbies, prática da fé, independente da religião que ela pratique, conexões sociais, com vizinhança, familiares e amigos, alimentação moderada, como também o próprio equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Isso tudo passa por uma boa gestão do tempo, definição de metas realistas, divisão de tarefas, sempre que possível, e o apoio de colegas, amigos ou profissionais de saúde mental para compartilhar preocupações e receber suporte”, analisa. 

Sintomas da Síndrome

“Existem pessoas que vão resistindo e arrastando o quadro por muito tempo. E aí surgem manifestações extremas até que essas pessoas conseguem buscar ajuda, seja por iniciativa própria, encaminhamento da empresa ou conselhos de pessoas próximas. Algumas vezes, será necessário o afastamento do trabalho”, destaca.

A especialista também destaca que o organismo pode apresentar desde sinais físicos a emocionais. Como por exemplo, dor de cabeça frequente, alterações no apetite, insônia, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais, alterações nos batimentos cardíacos, sentimentos de fracasso, insegurança, negatividade constante, sentimentos de derrota, sentimento de incompetência, alterações repentinas de humor, isolamento social, fadiga, dificuldade de concentração, entre outros. 

Portanto, a quantidade de sintomas podem ser diversos e facilmente confundidos com outras doenças psicológicas. 

“Toda vez que o indivíduo começa a apresentar ansiedade, depressão, tristeza profunda, irritabilidade, a pessoa deve alertar que algo não vai bem. São sinais para buscar ajuda. Todo sintoma, por pior que ele seja, é um pedido de realinhamento do indivíduo”, reflete.

Por isso, reconhecer os sinais precoces e buscar tratamento adequado são passos importantes para superar esses desafios. As abordagens de tratamento podem incluir psicoterapia, mudanças no ambiente de trabalho para modificar os gatilhos que influenciam ao quadro, medidas de autocuidado e, em alguns casos, medicamentos podem ser administrados e são bem-vindos para a evolução do paciente. 

Anna Júlia Rodrigues

Graduanda em jornalismo na Universidade Feevale, com experiência em planejamento de conteúdo digital, notícia de entretenimento, hard news, produção de rádio e cobertura de eventos no setor cultural. Escreve sobre tendências de moda e assuntos mais comentados do momento.
Apaixonada por gatos, séries, documentários e livros baseados em fatos reais. Não dispensa sushi e uma boa comida italiana.
Contato: anna.rodrigues@gruposinos.com.br

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