Popularmente conhecida como atrofia vaginal, a síndrome geniturinária da menopausa é uma condição com impacto direto na qualidade de vida e sexual das mulheres. Segundo a Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, a síndrome acontece devido à baixa de estrogênio. De modo geral, as alterações acometem uretra, bexiga, vulva e vagina. A seguir, descubra sintomas e tratamentos da atrofia vaginal.
Quais os sintomas da atrofia vaginal?
Seus sinais podem incluir ardência, ressecamento, dor na relação sexual e ao urinar e infecções urinárias frequentes. Os sinais impactam diretamente a qualidade de vida e, junto a outras alterações do pós-menopausa, a autoestima de mulheres.
Qual o tratamento para a atrofia vaginal?
Para amenizar ou solucionar o problema, é fundamental que a paciente busque ajuda médica. Uso de hormônios tópicos ou tratamento com laser, por exemplo, são algumas das opções.
Para mulheres que não fazem terapia hormonal ou que tem sintomas leves, lubrificantes vaginais são uma boa opção. Segundo o Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul, o indicado é que as pacientes deem preferência aos produtos à base de água, por terem menor risco de alergia e serem mais efetivos contra o ressecamento.
Pacientes que vivenciam sintomas moderados ou de maior intensidade tem melhor tratamento através da terapia de reposição hormonal. Desse modo, a aplicação pode ser realizada com comprimidos vaginais, anel vaginal ou creme — e o método depende da preferência e do custo para a mulher. O Núcleo alerta, entretanto, que a dose ideal de estrógeno conjugado deve ser inferior a 0,5 g e a de estradiol inferior a 50 mcg.
Ainda segundo o Núcleo, o tabagismo causa a piora da secura da região, devido à associação com a deficiência de estrogênio. Em contrapartida, a atividade sexual — seja através da masturbação ou de relação com parceiros ou parceiras — contribui para a melhora da região e redução de sintomas.
Se você identificou sintomas da atrofia vaginal, procure seu ginecologista e inicie um dos tratamentos indicados.
