Bem-Estar

11 dicas de como cuidar da saúde bucal

A quantidade de pasta está certa? Fio dental todo dia ou não? Escovo logo em seguida ou espero? As dúvidas são várias e, muitas vezes, ficamos inseguros em relação a como cuidar da saúde bucal.

O sentimento, ainda que comum, deve ser resolvido através de informação e consultas periódicas ao dentista. Para entender quais etapas são imprescindíveis e o que não devemos fazer, elencamos 11 dicas básicas para cuidar do seu sorriso.

Veja 11 formas de como cuidar da saúde bucal

A pasta deve ter flúor, sim!

A pasta deve ter entre 1000-1500 ppm de flúor, indica a cirurgiã-dentista Luara Rech (CRO/RS 31095). A profissional explica que a substância é um fator protetivo contra a cárie e que, na quantidade recomendada, não apresenta riscos.

A escova importa

Dê adeus às escovas duras! “Ela deve ser macia ou extra-macia, apresentar cerdas uniformes e tamanho da cabeça compatível com o tamanho da boca do paciente”, explica Luara.

Sem pasta de comercial

Sabe aquela imagem da escova cheia de pasta dos comerciais de televisão? Não faça isso! O ideal, para adultos, é o equivalente a um grão de ervilha. Para as crianças, basta a quantia que equivale a um grão de arroz, explica.

Na hora certa

A ideia de que a escovação não é algo para bebês é mito. “A partir do nascimento do primeiro dentinho de leite, a escovação com flúor já precisa entrar na rotina”, enfatiza Luara. A profissional complementa, ainda, que o ideal é que as crianças não consumam doces até os dois anos de idade.

O processo

Sobre o processo, Luara explica que não existe certo ou errado na hora de escovar. “É essencial que a ação mecânica atinja todas os dentes e a gengiva”, indica. Quanto à periodicidade, o ideal é escovar de duas a três vezes por dia. A dentista recomenda a espera de 30 minutos entre a refeição e a escovação.

O carvão danifica

“Pastas que se dizem clareadoras ou de carvão ativado têm um RDA alto, ou seja, são mais abrasivas. Elas dão a falsa sensação de estarem clareando, quando, na verdade, estão desgastando o esmalte do dente”, explica a especialista. Além disso, elas podem provocar alteração nos tecidos pulpares e causarem maior sensibilidade.

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Fio dental não é opcional!

É preciso ter em mente que o fio dental não é um acessório complementar. “A escova não atinge as faces entre os dentes. É muito comum, nós, profissionais, vermos lesões de cárie que se iniciam nesses locais. E essas são, normalmente, as mais complexas de resolver”, conta.

Não usar fio dental também pode causar gengivite — que consiste em inflamação na gengiva — e causa edema, vermelhidão, mau hálito e sangramento, complementa. “É importante usar o fio dental pelo menos uma vez por dia e passar entre os dentes, até alcançar a gengiva, de um lado e para o outro. Gosto de recomendar aos pacientes que passem sempre na frente do espelho, a fim de facilitar.”

Enxaguante é complemento

É importante entender que o produto não substitui nenhuma etapa anterior. “Há casos em que um enxaguante bucal específico tem indicação, mas, de maneira geral, nada como ‘o básico que funciona’, que é escova, pasta dental e fio dental. O enxaguante não substitui nenhum desses outros.”

A cada seis meses

Ainda que você siga todas as dicas, a visita ao dentista é inegociável. A recomendação é fazê-la a cada seis meses. Luara complementa, ainda, que em caso de acúmulo de tártaro, dor, sensibilidade, inflamação ou lesões que não desaparecem em até duas semanas, você deve buscar um profissional.

Atenção ao acordar

“Quando dormimos, o nosso fluxo de saliva diminui e as bactérias que existem na nossa cavidade oral se acumulam principalmente na língua, formando o que conhecemos por saburra lingual. Por isso, ao acordarmos, é indicado fazermos um bom bochecho com água”, explica. A prática será responsável por impedir o mau hálito. A profissional recomenda, ainda, usar a escova para limpar a língua ou um raspador lingual de plástico ou metal.

Truques contra o mau hálito

A falta de higiene bucal adequada é um dos causadores de mau hálito e, por isso, as dicas anteriores impactam diretamente nesse problema. “Além disso, quando estamos com a boca seca também podemos ter. A dica é se hidratar bastante e mascar chiclete para estimular a saliva”, sugere Luara.

É importante, também, entender qual a causa por trás do problema. Uso de substâncias como cigarro e álcool, por exemplo, pode ser um dos motivos. A motivação também pode ser por doenças gastrointestinais, como, por exemplo, o refluxo.

Amanda Bernardo

Jornalista formada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Cobre eventos e novidades de beleza e decoração, com foco em tendências e lançamentos. Tem experiência em cobertura de feiras sobre decoração, como CASACOR e Mostra Glass. Além de repórter no digital, integra a produção do programa de rádio Like 103.3 e do impresso. Apaixonada pela escrita e por séries, livros e filmes de comédia romântica.

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