Hoje é um belo dia para os Swifties, afinal a Taylor Swift acabou de lançar a regravação de um dos seus álbuns mais amados pelos fãs, o 1989 (Taylor’s version).
Anunciado em agosto, 1989 é o quarto álbum regravado pela cantora, lançado no mesmo dia do original, nove anos depois. O disco de 2014, deu à cantora o Grammy de Álbum do Ano, além de melhor álbum de pop vocal e melhor vídeo para a música Bad Blood.
E a animação dos fãs de Taylor Swift não acaba por ai, já que falta menos de um mês para a cantora vir para o Brasil. Ela fará seis shows no pais: 17, 18 e 19, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, e nos dias 24, 25 e 26 no Allianz Parque, em São Paulo. Além é claro, da exibição do seu filme Taylor Swift: The Eras Tour.
Por que a Taylor Swift está regrando os seus seis primeiros álbuns?
Um artista ir para o estúdio regravar a sua antiga música, mas de maneira diferente, é normal. Já que não faz sentido ouvir a mesma pessoa cantar e tocar tudo do mesmo jeito, correto?
Para Taylor Swift, a estratégia é justamente copiar a si mesma. Afinal ela está refazendo os seus seis primeiro álbuns. O grande motivo é que ela não é dona das gravações originais dos seus seis primeiros discos. Os direitos estavam sob propriedade da gravadora Big Machine, que foi comprada por Scooter Braun em 2019.
Vale ressaltar que a cantora não se dá bem com o Scooter e, até mesmo disse que sofria “bullying” dele. Sendo assim, ela ficou indignada quando ele passou a ser dono das suas gravações.
Se você pensa que a história não pode piorar está enganado! Um ano depois, Scooter revendeu o catálogo de Taylor Swift para a Shamrock, empresa fundada por Roy E. Disney, sobrinho de Walt Disney. “Essa foi a segunda vez que minha música foi vendida sem meu conhecimento”, disse.
Em síntese, os donos das gravações originais têm parte do lucro com o streaming e podem controlar o uso em outras obras, como em filmes da própria Taylor. Por ser compositora, ela tem o poder de veto para certo usos e recebe parte da arrecadação.
Aliás, essas regravações só são possíveis devido a uma cláusula do antigo contrato com a Big Machine. Onde dizia que a partir do fim de 2020 ela ganharia o direito de regravar as composições registradas nos cinco primeiros álbuns.
Por fim, com as novas gravações ela recupera o total controle sobre sua obra, sendo autora e dona do novo registro em áudio.