Variedades

Como combater as fake news em meio à enchente do RS

O Rio Grande do Sul enfrenta uma crise climática, com grandes enchentes que afetam mais de 400 municípios. Porém, além dos danos psicológicos e materiais causados pela tragédia, as informações falsas e as diversas tiradas de contexto, são outro problema. Que, acima de tudo, prejudicam direta e indiretamente quem está na linha de frente, sejam vítimas, voluntários ou o poder público. Pensando nisso, separei dicas de como combater as fake news.

Como combater as fake news
Reprodução/Pinterest

Normalmente, quando a nossa sociedade passa por momentos de dificuldade, a polarização política é visivelmente uma crescente. Nesse sentido, a desinformação toma proporções significativas nas redes sociais. Por isso, é muito importante checar a fonte de vídeos, fotos e textos compartilhados. Mas, como começar?

Como combater fake news?

  • Observar se as informações divulgadas são de ordem impulsiva e com teor sensacionalista.

Em um cenário que muitas pessoas buscam por informações urgentes e, até mesmo, por resgates de familiares e pets, a tendência é de que (intencionalmente ou não) as notícias sejam repassadas sem antes terem sido checadas em canais oficiais de órgãos públicos. Por isso, confirme os comunicados em sites oficiais e, claro, em plataformas jornalísticas de credibilidade.

Acompanhe as principais informações sobre a catástrofe no RS e a previsão do tempo em abcmais.com.

Como combater as fake news
Igor Müller/GES-Especial Catástrofe no RS: 90% do estado foi afetado pelas enchentes
  • Aprenda a fazer checagem de informação

Em situações de tragédia é comum receber fotos, vídeos e áudios em grupos de mensagens, no entanto, nem sempre essas informações são verdadeiras. Por isso, cuidado com ataques à democracia e, principalmente, comunicados sem comprovação científica e sem antes ter sido oficializado por órgãos públicos.

  • Repasse as informações verdadeiras e reforce os canais confiáveis

Agências como Lupa e Aos Fatos estão publicando a checagem de conteúdos virais. Aproveite para compartilhar os materiais apurados por jornalistas profissionais e, assim, ajude a frear a desinformação. Principalmente, se você é um influenciador e possui uma grande ou média visibilidade nas mídias sociais.

Siga a Like Magazine no Instagram

  • Perceba o contexto

É notável a existência de grupos de pessoas que gravam imagens, por exemplo, em locais afetados por tragédias, induzindo a uma interpretação equivocada. Principalmente se o momento colaborar com falas ou ações sem a contextualização completa. Portanto, faça uma análise de todo o cenário por trás do conteúdo. Afinal, só podemos ter certeza do que se trata, após ouvir todas as partes envolvidas e presenciar o que aconteceu.

Reprodução/Pinterest

Para finalizar, o que evitar

  • Evite narrativas únicas e com benefício próprio

A política existe, bem como é essencial em momentos de grande vulnerabilidade. Entretanto, sempre fique atento a narrativas padronizadas e com teor de benefício próprio. Para isso, não esqueça de verificar diferentes lados da história e, salientando mais uma vez, também as fontes de confiança. Entre elas, estão os veículos de imprensa de grande circulação, agências de checagem e órgãos oficiais do governo e de associados, como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Civil, por exemplo.

Acompanhe a cobertura do Like 103.3 em tempo real, de segunda a sexta, das 13 às 14 horas.

Leia também:

Anna Júlia Rodrigues

Graduanda em jornalismo na Universidade Feevale, com experiência em planejamento de conteúdo digital, notícia de entretenimento, hard news, produção de rádio e cobertura de eventos no setor cultural. Escreve sobre tendências de moda e assuntos mais comentados do momento.
Apaixonada por gatos, séries, documentários e livros baseados em fatos reais. Não dispensa sushi e uma boa comida italiana.
Contato: anna.rodrigues@gruposinos.com.br

Você também pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *