Relembrar a história de uma das maiores companhias aéreas do país e, ao mesmo tempo, impulsionar o desenvolvimento econômico na região serrana do Rio Grande do Sul. Esta é a proposta do novo empreendimento Flying Park Memorial Varig, em Nova Petrópolis. A iniciativa foi apresentada na terça-feira (19). Fazem parte da organização o poder Executivo de Nova Petrópolis e representantes da associação dos ex-servidores da Varig.
Sobre o Flying Park Memorial Varig
O complexo está prestes a receber a Licença de Início (LI) para ser construído nas proximidades da rodovia estadual RS-235. A obra deve ser entregue aproximadamente em 3 anos. O investimento estimado é de R$ 60 milhões, com geração de 200 empregos diretos e 80 indiretos
Além de um hotel moderno com 100 leitos, estão previstas no complexo casas para locação, estruturas de lazer e gastronomia, além de um museu contando a história da Varig. Porém, a ideia é potencializar a economia de várias áreas do Estado, o que contribui para o crescimento socioeconômico.
Ideia
A ideia partiu da iniciativa dos ex-servidores da Varig em manter viva a memória da companhia aérea, assim como tudo o que ela representou para a aviação brasileira – ainda mais por ser uma empresa gaúcha. “Trabalhei anos na área técnica e depois passei para o grupo de voo. Na função de engenheiro de bordo, voei em diversos aviões da empresa, em aeronaves que, há época, eram pilotadas a três” disse Oscar Burguel, ex-engenheiro de bordo da Varig.
Segundo o secretário de turismo de Nova Petrópolis, Rodrigo Santos, este é um empreendimento com propósito de desenvolvimento econômico. “Vai incrementar o setor de turismo, ao mesmo tempo que vai gerar empregos e renda para a região das Hortênsias e, consequentemente, também para o estado”, disse.
Arquitetura do empreendimento Flying Park Memorial
O Flying Park Memorial será construído próximo a uma área de morro e, por isso, possui detalhes arquitetônicos para adequar construção e os cuidados ambientais. “Contempla espaço de estacionamento, praça para a comunidade e museu que pode atender 1 mil pessoas por dia para contar a história da Varig”, destaca Ênio Vivian, arquiteto que elaborou o projeto.