Você já pensou em trabalhar em uma ilha paradisíaca na Itália de graça? Pois é, isso é possível. Ollolai, uma vila com apenas 1200 habitantes perto do centro de Sardenha, possui um programa que oferece visto para nômades digitais poderem trabalhar de lá. Mas calma que não é totalmente de graça, você precisa pagar um aluguel de apenas um euro (R$ 5,33 na cotação atual).
O Work from Ollolai (Trabalhe de Ollolai), reservou US$ 20 mil (cerca de R$ 100 mil) para cobrir a diferença no aluguel. Já os gastos com alimentação e viagens ficam por conta de cada um. O prazo máximo para permanecer é de um mês no local, mas solicitações para estadias mais longas serão analisadas, segundo a organização.
“A vila procura profissionais de sucesso que queiram contribuir com a comunidade, compartilhando seus conhecimentos por meio de apresentações, aulas ou projetos relacionados às suas respectivas áreas, carreiras ou experiências. Em troca desta valiosa contribuição, você desfrutará de uma estadia quase gratuita”, diz o anúncio.
“Durante a sua estadia, você terá a oportunidade de mergulhar no estilo de vida e na cultura da Zona Azul, uma das cinco áreas do planeta com alta concentração de indivíduos que vivem além dos 100 anos. Você também experimentará a proximidade com a natureza intocada, saboreará uma culinária deliciosa e explorará as incríveis praias próximas.”
Mas qual é o motivo do programa? A ideia do governo é que estudantes locais aprendam mais sobre as novas profissões digitais, as oportunidades de trabalho remoto e intercâmbio cultural.
Para se inscrever (clique neste link), é preciso enviar algumas informações, como nome, currículo, e-mail e um pequeno parágrafo contando de si e o que espera alcançar com a viagem.
Quem pode ir morar de “graça” em Ollolai?
Segundo a página oficial do programa, “profissionais e empresários com vários anos de experiência, em serviços como na área de tecnologia, mídia, finanças, imobiliário, arquitetura, etc, são fortemente incentivados a se inscrever. Artistas profissionais, escritores, músicos, cientistas e acadêmicos em geral também”.
As casas possuem 1 ou 2 quartos, e serão adequadas de acordo com o tamanho do grupo. “Faremos o nosso melhor para fornecer acomodações e comodidades tão confortáveis quanto possível, mas tenha em mente que não se trata de Airbnbs, nem de hotéis, mas de casas reais. Espera-se também que os hóspedes tratem e respeitem as casas que disponibilizamos como se fossem suas”, explicam os organizadores.
Porém em contrapartida, a rede wi-fi da região não é muito boa. “Os hóspedes podem usar e-sims em seus telefones para se conectar à internet em alta velocidade (cerca de 150Mb/s) usando qualquer provedor de rede móvel italiano.”
E aí, já está com as malas feitas?