Todos os indicadores relacionados ao clima no planeta pioraram e bateram recorde neste ano, alertando para uma piora no aquecimento global. A informação é do Relatório sobre o Estado Global do Clima, divulgado em março de 2024.
Os recordes envolviam níveis de gases de efeito de estufa (GEE), temperaturas da superfície, calor e acidificação dos oceanos, aumento do nível do mar, cobertura de gelo marinho na Antártida e recuo dos glaciares.
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Segundo o relatório, 2023 foi o ano mais quente em 174 anos de registros. O El Niño, por exemplo, foi um dos fenômenos que contribuiu para o incremento da temperatura no ano.
“Nunca estivemos tão perto — embora de forma temporária neste momento — do limite inferior de 1,5°C do Acordo de Paris sobre as alterações climáticas. […] A comunidade da WMO está soando o alerta vermelho ao mundo”, pontuou a secretária-geral da WMO, Celeste Saulo.
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A concentração dos três principais gases de efeito estufa — dióxido de carbono, metano e óxido nitroso — já havia batido recordes em 2022 e cresceu em 2023. Além disso, a vida longa do dióxido de carbono indica, ainda, que as temperaturas seguirão aumentando.
O material foi elaborado pela Organização Meteorológica Mundial e a informação foi publicada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.