Decoração

Qual é a diferença entre MDF e MDP?

Embora sejam parecidos esteticamente, o MDF e o MDP apresentam diferenças na estética e durabilidade. Saiba quando usá-los na decoração.

Publicado em: 12/05/2024 09:27
Última atualização: 13/05/2024 10:15

Na busca pela qualidade e durabilidade em móveis residenciais, compreender as características e vantagens de cada material é essencial. Embora sejam parecidos visualmente, há diferenças entre o MDF (Medium Density Fiberboard) e o MDP (Medium Density Particleboard). Para que você possa escolher de forma consciente o material que mais se adapta ao seu projeto, o arquiteto Bruno Moraes, do escritório BMA Studio, orienta como reconhecê-los, as principais distinções e como usar na decoração de casa. Confira!

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Principais diferenças

Composto por fibras de madeira e resina sintética, o MDF oferece uma massa uniforme que facilita cortes em diversas direções e formatos, incluindo os curvos, resultando em acabamentos precisos e sem rebarbas. Já o MDP, produzido a partir de madeira prensada, exibe espaços entre as partículas, permitindo o acúmulo de oxigênio.

“Os dois materiais são muito usados na fabricação de móveis diversos e geralmente possuem acabamentos laminados, fazendo com que fiquem idênticos quando os móveis estão prontos. A diferença está nas possibilidades de manuseio e características de utilização”, explica.

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Como aplicar no design de interiores

Segundo Moraes, ao planejar o uso desses materiais, é importante considerar suas propriedades e adequá-las às necessidades específicas de cada projeto. O MDF, pela sua densidade e versatilidade, é ideal para superfícies lisas que demandam pintura e para criação de móveis com design diferenciado. Porém, use com cautela em ambientes com umidade. Por outro lado, o MDP, devido à sua resistência ao peso e à umidade, destaca-se em ambientes úmidos e para estruturas que exigem maior suporte.

Combinações inteligentes

Bastante indicado para bancadas, prateleiras ou mesas de centro redondas, o MDF “é perfeito também para detalhes delicados como painéis ripados”, destaca Moraes. Enquanto isso, você pode utilizar o MDP para móveis ou prateleiras que necessitam suportar mais peso, como armários e guarda-roupas.

Moraes explica que não é preciso necessariamente escolher entre um e outro material, podendo potencializar as qualidades de ambos os materiais ao incorporá-los em um mesmo móvel. Por exemplo, utilize o MDP para a estrutura de um armário de cozinha, aproveitando sua resistência à umidade, e as portas e gavetas, demandando cortes mais delicados, faça em MDF.

Escolha do acabamento

No processo de seleção do acabamento, Moraes prioriza a durabilidade e a estética, optando frequentemente por MDF para criar mesclas de cores lisas, foscas e amadeiradas. O arquiteto também se guia pelas preferências dos clientes e pela expectativa de longevidade do acabamento, visando manter a qualidade por décadas.

Escritório privativo, mas integrado ao estarLuís Gomes
Cozinha integrada com aproveitamento de espaçosGuilherme Pucci
No projeto foi usado MDF com visual amadeiradoGuilherme Pucci

Procure um especialista no tema

Ainda que você já saiba reconhecer melhor o MDF e o MDP, consulte um profissional para orientação personalizada, garantindo também um orçamento alinhado às expectativas do seu projeto. Dessa forma, você terá móveis com apelo estético residencial, mas também resistentes ao teste do tempo, refletindo a excelência do design e da funcionalidade.

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