Bem-Estar

Veja relatos de paciente que convive com a Psoríase; saiba mais 

A Psoríase é caracterizada por lesões avermelhadas na pele que descamam e que podem, até mesmo, sangrar. Além de levar a inchaço e rigidez, no entanto, desaparecem e reaparecem periodicamente. Neste dia de conscientização à Psoríase, 29 de outubro, veja relatos de paciente portadora da condição. 

Renata identificou o aparecimento desses sintomas ainda na primeira infância, aos 4 anos de idade.  “Eu me sentia diferente das outras crianças. Eu via as manchinhas na minha pele e a forma como me olhavam”, comenta.

Veja relatos de paciente

Veja relatos de paciente

“Quando criança, já fui barrada de entrar em piscina porque achavam que podia ser contagioso”, acrescenta. O desconhecimento, além de atrasar o diagnóstico e o tratamento adequado, aumenta preconceito e estigma contra a doença. “Eu tive disfunção de imagem. Quando alguém olhava para mim, eu achava que era por causa da doença, não porque me achavam bonita ou interessante.”

“Ano passado, voltando para casa do trabalho, senti minha pele ‘pipocar’ e logo em seguida passei por um episódio em que boa parte do meu corpo estava coberto por lesões. Cheguei a cogitar sair do trabalho, sabia que as pessoas iriam perguntar.” 

Atualmente, ela conta que deu uma última chance ao tratamento médico. “Já havia tentado alguns, mas nenhum tinha tido resultado efetivo. Foi quando conheci um médico que realmente conversou comigo. Ao final da consulta, ele me disse que com o tratamento certo tudo ficaria bem”, comenta.

Após seis meses de tratamento, Renata está há  meses sem o aparecimento de lesões. “Eu lembro quando eu ia dormir e rezava para um dia não ter nenhuma lesão no corpo”, lembra.

“Antes eu achava que ia viver com isso para sempre. Hoje em dia faz calor e eu penso ‘que ótimo, posso usar o que eu quiser’”, finaliza.

Sobre a doença

A doença é crônica, não contagiosa e tem causa desconhecida. Entretanto, pode estar relacionada ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e a suscetibilidade genética. Sendo uma condição relativamente comum, contudo, uma pesquisa realizada pelo Datafolha encomendada pela biofarmacêutica AbbVie revela que mais de 90% da população brasileira desconhece a doença, 64% sabem de alguém que convive com o problema. 

Anna Júlia Rodrigues

Graduanda em jornalismo na Universidade Feevale, com experiência em planejamento de conteúdo digital, notícia de entretenimento, hard news, produção de rádio e cobertura de eventos no setor cultural. Escreve sobre tendências de moda e assuntos mais comentados do momento.
Apaixonada por gatos, séries, documentários e livros baseados em fatos reais. Não dispensa sushi e uma boa comida italiana.
Contato: anna.rodrigues@gruposinos.com.br

Você também pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *