Segundo a fisioterapeuta, Walkiria Brunetti, especialista em dor crônica e saúde postural, quem sofre de dores costuma desenvolver a cinesiofobia, o medo de sentir dor. No entanto, a atividade física pode ser um ótimo recurso adicional no tratamento de problemas crônicos.
Ainda de acordo com a fisioterapeuta, o corpo humano não foi feito para ficar parado. Pelo contrário, o sedentarismo agrava a dor. O que pode causar encurtamentos e contrações musculares.
“O resultado é o agravamento da dor. Isto é o que chamamos de ciclo vicioso da dor: o paciente sente dor e não se movimenta e a falta de movimento piora a dor”, aponta Walkíria.
No entanto, é importante avaliar o quadro da doença diagnosticada no paciente. Acima de tudo, ter as recomendações médicas e realizar fisioterapia. Nem sempre, movimentar o corpo significa realizar exercícios de alta intensidade, porém, que se encaixe para as condições de cada indivíduo.
Pilates para dor crônica
Concentra no fortalecimento dos músculos que sustentam e dão estabilidade para a coluna. Sendo assim, aumentando a flexibilidade e a amplitude dos movimentos e ajudando em fortes dores.
“A melhora da postura é outro efeito positivo do Pilates. Quem sofre de dores crônicas pode adotar posições inadequadas para aliviar a dor. Isto pode virar um vício postural e neste sentido o Pilates ajuda bastante”, comenta a especialista.
Outro benefício do Pilates é o relaxamento muscular, induzido pela respiração profunda. A liberação da tensão nos músculos ajuda bastante os sintomas de doenças que afetam os músculos, entre outras.