O volume bruto de vendas da famosa varejista chinesa Shein, quintuplicará nos próximos quatro anos. Alcançando o número de US$100 bilhões, sendo cerca de R$505 bilhões. De acordo com um levantamento da consultoria de gestão Heartman House, as vendas estão aumentando cada vez mais.
Segundo o site de notícias Veja, ao lado de Shopee e AliExpress, o site de compras amado por muitos brasileiros, foi certificado como parte do programa Remessa Conforme. Portanto, garante a isenção de impostos federais em compras de até US$50, equivalente a R$252,50.
No fim do primeiro semestre deste ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o governo planejava gerar impostos para clientes de sites estrangeiros, em compras de até 50 dólares. O assunto gerou polêmica no Brasil e desagradou os consumidores. Aliás, um dos setores que poderiam ser prejudicados é o calçadista.
Na época, Haddad afirmou que a iniciativa procurava coibir o “contrabando” e a “concorrência desleal”. Portanto, para o governo federal as lojas, como a Shein, se faziam passar por remessa de pessoa física para pessoa física, para não pagar impostos.
No entanto, a decisão foi recusada. E assim, a isenção tributária tornou-se positiva para a clientela por ampliar as opções de compras e permanecer com os clientes fiéis. Já no mercado, os empresários brasileiros pagarão a mesma carga de impostos quando comparados aos varejistas estrangeiros.
“É um caminho do meio onde o consumidor é beneficiado para compras pequenas e as empresas brasileiras não sofre tanto com a concorrência das plataformas chinesas em produtos acima de 50 dólares”, explica.
“As plataformas estrangeiras têm se destacado pela variedade de produtos oferecidos e pelos preços atrativos, tornando-as cada vez mais populares entre os consumidores brasileiros”, finaliza.