Um bom salário é capaz de reter as novas gerações? De acordo com uma pesquisa realizada pela startup Swile em parceria com a Leme Consultoria, que analisou dados de 1.044 empresas no país e informações de cerca de 1 milhão dos colaboradores, os jovens estão buscando por mais benefícios. Segundo os indices, 38% da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e 35% da geração Y (1982 a 1994) priorizam organizações que enfatizam o bem-estar no trabalho, além de oferecer um com um sistema flexível.
Conforme Bruno Montejorge, vice-presidente de marketing da Swile Brasil, essas gerações demonstram uma predominância na demanda por no uso de benefícios. “No estudo, observamos frequentemente um desalinhamento entre o que as empresas oferecem em termos de boas práticas de RH e o que as pessoas valorizam. Os colaboradores buscam muita flexibilidade, mas também desejam que suas necessidades básicas sejam atendidas”, destaca.
Dados da pesquisa
Quanto menor a renda líquida do colaborador, mais determinante o benefício corporativo se torna na escolha de uma vaga em comparação com outra. Portanto, o nível de importância dos benefícios para os colaboradores é muito maior em comparação com outros níveis de cargos. As categorias em maior quantidade oferecidas pelas empresas aos funcionários incluem: vale-refeição (81%), assistência médica (81%), seguro de vida (67%), auxílio odontológico (62%) e vale-alimentação (57%).
A busca por esses benefícios também leva a geração Z a mudar de emprego com mais frequência. Segundo os dados do Ministério do Trabalho em 2020, cerca de 2 milhões de jovens entre 18 e 24 anos permaneceram em seus empregos por menos de três meses. Essa movimentação é conhecida como “job hopping” em que as pessoas mudam de trabalho com maior periodicidade de forma voluntária.
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