O Rio Grande do Sul enfrenta uma crise climática, com grandes enchentes que afetam mais de 400 municípios. No entanto, além dos danos psicológicos e materiais, as infecções causadas pela bactéria Leptospira são outro problema. Portanto, a seguir confira os cuidados para prevenir a leptospirose.
Primeira morte por leptospirose no mês de maio
A primeira morte decorrente da leptospirose no Rio Grande do Sul, desde que as enchentes começaram, foi a de um homem de 67 anos, no Vale do Taquari. A comprovação, realizada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), aconteceu no dia 19 de maio. “A confirmação se deu após o resultado positivo na amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre”, afirmou a pasta.
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Saiba os cuidados para prevenir leptospirose
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) recomenda que socorristas e vítimas que tiveram contato prolongado com a água das enchentes, ou durante a limpeza de locais afetados, realizem a quimioprofilaxia, com avaliação médica. A orientação foi publicada pelo SES no dia 6 de maio, em conjunto com a Sociedade Brasileira e Gaúcha de Infectologia (SBI).
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A indicação principal de medicamento para a quimioprofilaxia é com o antibiótico Doxiciclina. Portanto, para um acompanhamento detalhado e com segurança, não deixe de procurar assistência médica.
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Principais sintomas da leptospirose
Durante o período de infecção da doença, o surgimento de sintomas pode variar de um a 30 dias e acontece, principalmente, entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco. As manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas e subclínicas até quadros graves.
Os principais sintomas em fase inicial da infecção: febre, dor de cabeça, dor muscular (especialmente nas panturrilhas), falta de apetite, náuseas e vômitos. Já em fase de manifestação tardia, os sistemas respiratório, cardiovascular e nervoso, são os principais afetados.