Bem-Estar

Mulheres com pouca vida sexual têm mais risco de morte, diz estudo

Você já deve ter ouvido mais de uma vez a frase: “sexo é vida”. Mas será que é ela verdade? Segundo o estudo “Conexão entre depressão, frequência sexual e mortalidade por todas as causas: descobertas de um estudo nacionalmente representativo”, publicado em julho de 2024 no Journal Of Psycosexual Health, quanto menos vida sexual a mulher tiver, maior é o seu risco de mortalidade.

Apesar dos pesquisadores não terem encontrado relação entre mortalidade e vida sexual em homens, o Dr. Marcelo Bechara, médico clínico e cirurgião geral, relata que uma vida sexual desbalanceada pode ser comum para ambos os gêneros.

“Ser pouco ativo sexualmente envolve inúmeros fatores, desde a falta de comunicação de um casal, estresse e até questões hormonais, como a baixa libido. Esta última é bem comum, para homens e mulheres. Mesmo sendo cotidiana, deve ser levada a sério, investigando a causa e seguindo um tratamento para a melhora”, relata.

Mulher sentada na cama
Divulgação Vida sexual da mulher é tema de estudo

Vida sexual e depressão

De acordo com o estudo, os pesquisadores também conseguiram entender uma relação dos efeitos sexuais positivos na depressão para a saúde de ambos os gêneros.

Doutor Bechara, que trata diversos casos de disfunção sexual, explica o porquê dessa estreita ligação entre o sexo e a melhora na saúde mental. “O ato sexual libera vários hormônios na circulação que provocam bem-estar, auxiliam no controle da pressão arterial, frequência cardíaca e bem-estar emocional. Ser saudável sexualmente está intimamente ligado a uma vida melhor”, afirma o especialista.

E entre prazer e movimentos, quem não perde posições de destaque no organismo são os hormônios. De forma equilibrada, trabalham em conjunto a testosterona, estradiol, ocitocina, serotonina e dopamina, principalmente. A partir disso, os neurotransmissores conseguem estabilizar os hormônios de recompensa no corpo humano.

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Hormônios do sexo

Ser sexualmente saudável depende de múltiplos fatores. No entanto, é importante ficar de olho nos hormônios. Grande parte das disfunções hormonais pode se manifestar com a baixa libido e, em alguns casos, a dificuldade no momento da ereção. Tanto homens quanto mulheres devem realizar uma avaliação clínica completa, que integra indicadores dos níveis hormonais e as condições gerais de saúde. “Pensamos sempre de forma integrativa para este problema, pesquisamos nos exames clínicos questões que envolvem as vitaminas, minerais, hormônios e estimulamos uma vida mais saudável”, revela Bechara.

Para tratar questões hormonais que afetam a libido, a reposição hormonal pode ser um dos cuidados que o homem e a mulher podem ter, por exemplo. Por fim, apesar de ser um tratamento válido, é importante fortalecer outros cuidados. “Se entendermos que não é necessário reposição, estimulamos um tratamento multidisciplinar, com o emagrecimento para diminuir a fadiga, o controle do estresse e indicamos até terapia de casal”, revela o médico.

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Luana Rodrigues

Jornalista pós-graduada em Meios Digitais. Tem 18 anos de experiência em redação e é editora-chefe da Like Magazine e do Jornal Exclusivo. Escreve há mais de uma década sobre moda e beleza, coordenando e produzindo editoriais. Também participa das principais feiras de calçados do mundo. Apaixonada pelo universo dos perfumes, estuda sobre o tema e faz vídeos diários no Instagram comentando sobre novidades na área da perfumaria.

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