Cada vez mais pessoas têm recorrido à cirurgia plástica para reverter os efeitos da idade. No entanto, um detalhe chama a atenção: a crescente busca por esse tipo de procedimento por pessoas a partir dos 60 anos. Em 2018, houve um aumento de 6,6% em cirurgias plásticas feitas nesta faixa etária, conforme a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Mas afinal, existem riscos para procedimentos nesta idade? Vamos descobrir!
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Quais os riscos de cirurgias plásticas após os 60 anos?
Conforme o cirurgião plástico Dr. Bora Kostic, a saúde geral do paciente é um fator mais determinante que a idade cronológica. “Para realizar uma cirurgia plástica, em qualquer faixa etária, são analisados fatores como histórico médico, estilo de vida, uso de medicamentos, doenças pré-existentes, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares, condição física, entre outros”, comenta o médico.
Ou seja, os anos de vida não são o principal fator para determinar os riscos de uma cirurgia plástica. “O que importa é a saúde geral do paciente. Principalmente em cirurgias mais invasivas ou que precisam de anestesia geral, por exemplo”, explica o Dr. Bora Kostic.
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É preciso alinhar expectativas
De acordo com o especialista, outro ponto importante em cirurgias plásticas em idosos é o alinhamento de expectativas quanto ao resultado do procedimento.
“Quando se fala de cirurgias plásticas em geral, é preciso sempre alinhar as expectativas sobre os resultados. Apesar de, quando o procedimento é bem feito, serem muito bons, não há milagre. Não adianta uma pessoa que, por exemplo, nunca praticou exercícios físicos, teve cuidados com a pele, ganhou e perdeu peso com frequência e tenha mais de 65 anos, esperar que uma cirurgia irá deixá-la com uma aparência absurdamente mais jovem. É preciso ter um equilíbrio e consciência do que pode ser feito, isso deve ser alinhado com o cirurgião logo nas primeiras consultas”, explica.