Uma mulher com cabelo longo a partir dos 40 anos atrai olhares; depois dos 50, chama atenção; a partir dos 60, passa a receber comentários não solicitados. À medida que o envelhecimento avança, a cobrança pelo corte definitivo aumenta.
A história explica em partes — mas não justifica — esse processo. Ainda que os costumes mudem a cada povo, algo se repetiu em diferentes sociedades ao longo dos últimos séculos: o cabelo foi um símbolo de sexualidade, poder e feminilidade.
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Uma mulher com fios longos era deslumbrante e, o mais importante para a maioria das épocas, feminina. O cabelo simbolizava a chegada à vida adulta e o momento certo para casar. Mas e depois? À medida que o tempo avançava, o casamento estava estabelecido, os filhos cresciam e, de repente, as mulheres se tornavam viúvas — assim, como quem perde o posto anterior.
Em algumas sociedades, o destino de viúvas era ceder suas roupas tradicionais, abrir mão de joias e raspar o cabelo em sinal de luto. Vale dizer que outras épocas reservam o processo como punição às mulheres. Em 1944, na França, 20 mil jovens tiveram os fios raspados por manterem relacionamento com soldados alemães, por exemplo.
Ao longo da história, o cabelo foi cedido e negado às mulheres a depender de fatores sociais, financeiros e culturais. O envelhecimento roubava costumes e tornava-os inadequados. Roupas precisavam aumentar de comprimento, o cabelo encurtava e o estilo forçadamente precisava ser visto como modesto.
Assim como assumir o corte de Coco Chanel no século XX foi um sinal de rebeldia aos costumes — e de necessidade, é verdade —, aceitar um comprimento mais longo a partir dos 50 anos também é. Por isso, confira inspirações a seguir e decida se o visual é para você!
6 inspirações com cabelo longo a partir dos 50 anos
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